Alunos
da Rede Municipal de Ensino melhoram rendimento dentro da sala de aula e pais
elogiam a iniciativa
Com medidas simples,
mas com muito comprometimento, o prefeito Marcinho vem mudando a vida das
crianças de Paraíba do Sul. Uma das ações que vem garantindo novos horizontes
para crianças e jovens, o projeto “Escola de Lutas”, em pouco mais de três
meses de implantação já conta com mais de 400 alunos da Rede Municipal de
Ensino inscritos. Esses alunos, agora também atletas, treinam gratuitamente as
modalidades esportivas essenciais para o MMA, esporte que mais cresce no
Brasil. Com aulas de submission, judô, Jiu-Jitsu, Karate, Capoeira e Kickboxing,
o projeto inédito já provoca mudanças profundas na vida dos jovens atletas,
motivo de orgulho para seus pais.
A dona de casa Marluci
Sarmento afirma que devido ao projeto “Escola de Lutas”, sua filha Eliara
Sarmento Honorato, aluna do CIEP, se tornou uma filha melhor ainda do que já
era. Marluci conta orgulhosa sobre as mudanças:
– Eu estou gostando.
As notas dela melhoraram. Eu falei que ela teria que ir bem nos dois (projeto e
escola). Por ela querer estar sempre na luta, as notas melhoraram ainda mais.
No dia a dia, ela está mais tranqüila. Está comendo frutas, que não comia,
agora se preocupa com isso, porque agora tem que comer fruta, antes ela não
ligava para essas coisas – conta Marluci.
O pai de Eliara, Elis
Honorato, ex-praticante de Karate agora também está orgulhoso ao ver a filha
praticando um esporte, “eu sempre lutei, pratiquei”, disse. A mãe sofria em
saber que a filha sempre teve vontade de praticar esportes também, mas não
existia a oportunidade:
– Ela sempre teve
vontade de fazer um esporte, alguma coisa, e aqui nunca teve oportunidade para
as crianças fazerem. Daí quando pintou essa oportunidade ela quis. Eu sempre
tive vontade que ela fizesse desde pequenininha, mas não tinha, daí agora tem e
ela está firme. Não temos gasto nenhum. Nunca me pediram nada. É tudo por conta
da Prefeitura. Projeto nota 10. Tomara que dure para ela poder ficar bastante
tempo lá! Ela está adorando, praticando muito. Ela chega em casa e fala dos
exercícios que fez, fica brincando, ‘olha mãe, minha barriga está ficando tanquinho’,
eu dou o maior incentivo – conta emocionada.
A jovem atleta de
apenas 14 anos gosta e ainda convida os amigos para participarem também. “Eu
acho bom, diferente. É melhor que ir para a academia, pois a gente aprende algo
a mais, e não fica só malhando. Aprende um tipo de defesa, e não só lutar. Já
estou criando músculo na coxa, e é bom para a saúde né? Pratico em casa as
vezes. Muito bom, é difícil conseguir alguma coisa assim, pois aqui
praticamente não tinha nada dessas coisas para os alunos. Participem! Faz bem
para a saúde e você aprende algo a mais – convidou Eliara.
“Está mudando a vida do meu neto”
Avó satisfeita, que
cuida do neto com todo carinho, D. Nélia Maria da Silva conta as mudanças na
vida do neto Paulo Vitor após o projeto “Escola de Lutas”:
– Ele está ficando
mais disciplinado. Está tendo mais atenção nos deveres. Está mais responsável.
Está mais calmo. Eu estou gostando desse projeto. Fui lá ver como era, gostei
muito. O professor é gente boa, é uma pessoa ótima. Estou satisfeita. Ele está
mais interessado em
participar. Depois que começou a fazer ele ficou mais
responsável nos estudos e mais calmo. Isso que é o mais importante para mim, e
que ele está interessado no que está fazendo. O professor tem muita paciência,
muito disciplinado, e é uma pessoa que se preocupa muito. Muito bom! Antes eu
chamava para estudar e perdia a paciência, hoje já não demora tanto. Está
mudando a vida do meu neto. Não estou gastando nenhum centavo. É tudo de graça.
Estão de parabéns, e que continuem compartilhando esse trabalho, pois tira as
crianças da rua, dá uma responsabilidade, dá um esporte. Estou satisfeitíssima
– conta.
Professores exemplos para os alunos
Aluno que virou
professor, inspiração para o início de todo o projeto, Guilherme Lourenço, formado
em submission, faixa roxa e professor do CIEP no projeto “Escola de Lutas”,
confirma o que já é notado pelos pais:
– O esporte em si é
bom para a saúde das pessoas, ajuda na disciplina deles, notas de aulas, ajuda
a vida delas em tudo. Eu
converso com alguns pais e eles dizem que os filhos estão melhorando a
disciplina, até mesmo a fisionomia delas. A própria diretora as vezes comenta
também. Sempre quando tem algum problema com um aluno ela comenta comigo para
eu conversar com ele para tentar melhorar. Eles estão indo bem demais. Estou
vendo uma vontade enorme deles no treino. Estão pedindo até mais horas de
treino. Estão com vontade – afirmou Guilherme.
Outro professor do
projeto, o campeão mundial de Kickboxing Daniel Oliveira (Fumaça), formado em boxe,
muay tay, é exemplo para seus alunos da E. M. Condessa do Rio Novo, e dá sua
visão das mudanças que o projeto já proporcionou aos seus alunos:
– Tira o foco da
droga. Combate o alto índice de meninas grávidas nessa idade. E também oferece uma
atividade física. Trabalha o metabolismo da criança, a estrutura corporal, o
desenvolvimento. Perca de peso, raciocínio, reflexo, condicionamento físico, as
professoras falam que eles estão mais dispostos. Depois que começou a implantar
o projeto de artes marciais na escola, já teve mãe vindo me agradecer que o
filho melhorou na escola, melhorou em casa, pois se não estiver com nota boa,
não faz as atividades, então o aluno tem aquela obrigação de estar sempre bem
na escola para estar participando da atividade física que eles estão gostando. Pode
ser que futuramente uma criança desta aqui esteja disputando um campeonato na
Argentina, um mundial. Eu saí de dentro do projeto e isso aconteceu comigo,
porque não pode acontecer com eles? – contou o campeão, esperançoso em seus
alunos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário