“Paraíba
do Sul está virando referência do interior em artes marciais”. Desta forma, o
Secretário de Estado de Esporte e Lazer, André Lazaroni, deu uma definição
sobre a força esportiva que a cidade apresenta desde 2013. Lazaroni, inclusive,
é um dos grandes parceiros de Paraíba do Sul nesta reestruturação do esporte
promovida através de parceria entre município e Governo do Estado. Atualmente,
já são mais de 1700 crianças e jovens beneficiados pelos projetos esportivos
oferecidos em Paraíba do Sul pelo governo Marcinho. E, agora, a cidade se
prepara para virar referência em artes marciais no Rio de Janeiro e no Brasil.
Para
isso, no entanto, foi necessária uma completa revitalização no esporte de
Paraíba do Sul. De acordo com o Subsecretário de Esportes, Cassius Salema,
quando o prefeito Marcinho assumiu a prefeitura, o esporte resumia-se,
basicamente, a torneios de futebol e futsal e, quando surgiam alguns atletas de
artes marciais, por exemplo, não havia o apoio adequado: "O único apoio
que os Governos passados ofereciam era de transporte. Não havia preocupação com
a preparação e aprendizado dos jovens e muitos precisavam procurar centros de
treinamento e academias particulares para treinarem", disse o
Subscretário.
E
mesmo no futebol, o cenário era desolador. A falta de investimentos preocupava
quem trabalhava com esportes em Paraíba do Sul. Há mais de dez anos não havia
mudanças e os principais investimentos eram uniformes a cada três anos e uma
bola por ano. E todo trabalho era voluntário, durante todo fim de semana, com
apaixonados por esporte a frente dos núcleos.
Cassius
explica que o cenário encontrado não era o ideal e que as próprias crianças não
queriam que fosse dessa forma. Foram realizados estudos para aplicações de
projetos esportivos e o trabalho começou em 2013. O primeiro passo foi
qualificar profissionais para trabalharem nos projetos que seriam implantados
na cidade. Em seguida, graças à parceria com o Governo do Estado, materiais de
qualidade foram entregues em maiores quantidade e em bem menos tempo. Na
Escolinha de Futebol Léo Moura, por exemplo, os alunos receberam materiais que
demorariam cinco anos em épocas passadas, como cinco bolas de uma vez,
uniformes completos e kits de treinamento com cones e outros instrumentos. Além
disso, quem antes trabalhava como voluntário agora recebeu uma oportunidade de
trabalho. Todos trabalham como funcionários da Escolinha de Futebol Léo Moura,
com salário fixo e carteira assinada, tendo finalmente seu esforço reconhecido.
De
acordo com Cassius, o objetivo era diversificar a oferta de práticas esportivas
oferecidas e as artes marciais surgiram como uma oportunidade interessante.
Primeiramente, o governo Marcinho lançou o projeto "Escola de
Atletas", com objetivo de oferecer diversas modalidades de artes marciais
nas escolas, com foco nas crianças. "Procuramos aguçar os alunos com esta
oferta, para despertar neles o desejo de praticar estas atividades que nunca
tinham visto antes. Foi um enorme sucesso. Notamos uma grande aceitação por
parte dos alunos e o projeto se tornou grandioso", disse. A partir daí, a
Subsecretaria correu atrás de novos projetos e conseguiram a instalação da
Academia de Artes Marciais Vítor Belfort, a primeira no país do atleta do UFC.
A academia será um grande centro de treinamento para as crianças e a intenção é
formar campeões desde cedo.
E
o trabalho não vai parar por aí. Cassius explica que novos projetos já estão
sendo lançados. As próximas etapas incluem aulas de futsal no Inema, vôlei no
Morro da Alegria e natação no Riachuelo Esporte Clube. Esta última, inclusive,
será lançada na próxima sexta-feira (28).
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