quarta-feira, 26 de março de 2014

Paraíba do Sul se firma como pólo esportivo no interior do Estado do Rio

“Paraíba do Sul está virando referência do interior em artes marciais”. Desta forma, o Secretário de Estado de Esporte e Lazer, André Lazaroni, deu uma definição sobre a força esportiva que a cidade apresenta desde 2013. Lazaroni, inclusive, é um dos grandes parceiros de Paraíba do Sul nesta reestruturação do esporte promovida através de parceria entre município e Governo do Estado. Atualmente, já são mais de 1700 crianças e jovens beneficiados pelos projetos esportivos oferecidos em Paraíba do Sul pelo governo Marcinho. E, agora, a cidade se prepara para virar referência em artes marciais no Rio de Janeiro e no Brasil.


Para isso, no entanto, foi necessária uma completa revitalização no esporte de Paraíba do Sul. De acordo com o Subsecretário de Esportes, Cassius Salema, quando o prefeito Marcinho assumiu a prefeitura, o esporte resumia-se, basicamente, a torneios de futebol e futsal e, quando surgiam alguns atletas de artes marciais, por exemplo, não havia o apoio adequado: "O único apoio que os Governos passados ofereciam era de transporte. Não havia preocupação com a preparação e aprendizado dos jovens e muitos precisavam procurar centros de treinamento e academias particulares para treinarem", disse o Subscretário.

E mesmo no futebol, o cenário era desolador. A falta de investimentos preocupava quem trabalhava com esportes em Paraíba do Sul. Há mais de dez anos não havia mudanças e os principais investimentos eram uniformes a cada três anos e uma bola por ano. E todo trabalho era voluntário, durante todo fim de semana, com apaixonados por esporte a frente dos núcleos.


Cassius explica que o cenário encontrado não era o ideal e que as próprias crianças não queriam que fosse dessa forma. Foram realizados estudos para aplicações de projetos esportivos e o trabalho começou em 2013. O primeiro passo foi qualificar profissionais para trabalharem nos projetos que seriam implantados na cidade. Em seguida, graças à parceria com o Governo do Estado, materiais de qualidade foram entregues em maiores quantidade e em bem menos tempo. Na Escolinha de Futebol Léo Moura, por exemplo, os alunos receberam materiais que demorariam cinco anos em épocas passadas, como cinco bolas de uma vez, uniformes completos e kits de treinamento com cones e outros instrumentos. Além disso, quem antes trabalhava como voluntário agora recebeu uma oportunidade de trabalho. Todos trabalham como funcionários da Escolinha de Futebol Léo Moura, com salário fixo e carteira assinada, tendo finalmente seu esforço reconhecido.


De acordo com Cassius, o objetivo era diversificar a oferta de práticas esportivas oferecidas e as artes marciais surgiram como uma oportunidade interessante. Primeiramente, o governo Marcinho lançou o projeto "Escola de Atletas", com objetivo de oferecer diversas modalidades de artes marciais nas escolas, com foco nas crianças. "Procuramos aguçar os alunos com esta oferta, para despertar neles o desejo de praticar estas atividades que nunca tinham visto antes. Foi um enorme sucesso. Notamos uma grande aceitação por parte dos alunos e o projeto se tornou grandioso", disse. A partir daí, a Subsecretaria correu atrás de novos projetos e conseguiram a instalação da Academia de Artes Marciais Vítor Belfort, a primeira no país do atleta do UFC. A academia será um grande centro de treinamento para as crianças e a intenção é formar campeões desde cedo.


E o trabalho não vai parar por aí. Cassius explica que novos projetos já estão sendo lançados. As próximas etapas incluem aulas de futsal no Inema, vôlei no Morro da Alegria e natação no Riachuelo Esporte Clube. Esta última, inclusive, será lançada na próxima sexta-feira (28).

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