O processo para abertura da licitação de empresa de ônibus em Paraíba do Sul já se encontra em andamento
Sensibilizado com as
reclamações de sul-paraibanos acerca da falta de conforto e má conservação dos
ônibus do transporte público municipal, o Prefeito Marcinho envia para Câmara
Municipal projeto de lei determinando que: até o início de 2016, apenas ônibus
com no máximo 10 anos de uso podem circular. A lei determina ainda que um
percentual da frota deve ter ar condicionado.
A medida vem acompanhada
da abertura de processo para concessão de transporte público urbano em Paraíba
do Sul e também determinará que os coletivos tenham no máximo 10 anos de uso,
já que atualmente existem veículos com ano de fabricação 96, circulando no
município, exigindo assim a empresa obrigatoriamente se adequar a esta
determinação. “Inicialmente temos que realizar um estudo da malha viária, dos
trajetos, número de passageiros, enfim, uma série de itens técnicos que
determinam que tipo de empresa pode participar da licitação”, informou o
Secretário de Governo, Igor Bastos.
Em atenção às reclamações,
a Prefeitura mantém atuante o setor de fiscalização de coletivos, que apura
denúncias em busca de soluções. Marcos Pinante, fiscal de coletivos, salientou
alguns pontos importantes de seu trabalho.
“As denúncias devem ser
feitas pelas vias legais, ou seja, através da ouvidoria da Prefeitura, para que
possamos abrir um processo interno e apurar caso a caso. Denúncias feitas por
vias paralelas não são consideradas, porque nossa ouvidoria atua justamente
para ser a via oficial de contato entre a população e o Governo”, disse.
Segundo ele, outros órgãos
são corresponsáveis pela fiscalização, como é o caso do Sindicato dos
Condutores, que fiscaliza, por exemplo, a capacitação dos motoristas para o
cargo. “No caso da VPL, o Sindicato garante que todos os motoristas são
habilitados em categorias específicas para condução de ônibus e passaram por
cursos de direção defensiva”.
O Prefeito Marcinho baixou
o valor da passagem para R$ 1,50 no início do seu Governo, em 2013. “Naquele
momento nossa preocupação era a de garantir o transporte público a um preço
justo. Mas o atual cenário econômico e financeiro do Brasil exige que a gente
repense a tarifa, porque a crise está afetando todas as empresas e o aumento do
combustível agravou ainda mais as necessidades da VPL de reajuste desse valor.
Fique claro que a Viação não recebe qualquer tipo de repasse do Governo
Municipal”, comentou Marcinho.
Consciente dos problemas
que o transporte público do município vem enfrentando, Marcinho deliberou, após
estudos o novo valor da tarifa de R$ 1,50 para R$ 1,75. “Depois de dois anos
com o valor da passagem congelado, voltamos ao preço para R$ 1,75 – que era o
valor que vigorava quando assumimos. Esse valor continua sendo o mais baixo da
região”, finalizou o prefeito.
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