Melhorar a
vida dos cidadãos sul-paraibanos é promessa de campanha do prefeito Marcinho, e
que está sendo cumprida a cada dia, em todas as áreas. Uma delas, em especial,
uma das mais carentes da cidade, é a área de geração de emprego e renda. Além
de diversas ações voltadas para a atração de indústrias, centros de
qualificação profissional e cursos profissionalizantes, uma das ações da nova Prefeitura
foi inaugurada em Maio deste ano e já está mudando a vida das moradoras do
distrito de Sebollas: a Central das Costureiras.
Até mesmo
quem nunca tinha tido contato com uma máquina de costura, hoje já produz roupas
com facilidade. Na Central das Costureiras de Sebollas, as alunas aprendem a
fechar a roupa, dar bainha, colocar gola, confeccionar shorts e camisas,
colocar elástico, colocar o viés e muito mais. E o melhor, as roupas que elas
produzem são levadas para casa, renovando os seus guarda-roupas com o fruto de
seus trabalhos e aprendizado.
A dona de
casa Rosélia Aparecida dos Santos, de 30 anos, fala com orgulho do aprendizado
que está adquirindo: – Eu estou gostando muito, porque eu não sei costurar e
estou aprendendo. Eu pretendo trabalhar com isso, se tiver uma empresa, eu vou
procurar a empresa, vai ser muito bom – afirma, projetando dias melhores.
E o sonho
de ter uma profissão e poder ajudar a realizar seus sonhos cada dia fica mais
perto. Rosilene dos Santos, de 25 anos, transpira seu ideal: complementar a
renda da família e ajudar o marido a, juntos, construírem sua casa própria:
A aluna presta bastante atenção nas explicações da professora Lauricéia |
– Celinha
é uma ótima professora, ensina a gente bem, e é uma oportunidade que a gente
tem para conseguir um serviço, um trabalho. A gente aprende bem. Porque só o
salário que meu marido ganha é pouco, a gente quer fazer uma casa e não tem
como. Com o curso espero que eu consiga um serviço para ajudar meu marido a
fazer a casa. Espero melhorar de vida – diz com a certeza de quem vê seu sonho
mais próximo agora, através da Central das Costureiras.
A situação
de Penha de Jesus dos Santos não é diferente. Desempregada, ela espera
conseguir uma oportunidade no mercado de trabalho ao concluir o curso e se
tornar uma costureira profissional:
– Conseguir
um serviço, estou precisando. Meu marido também recebe um salário, a gente mora
em um sítio que é casa do patrão, com um salário não dá para a gente. É tudo de
graça. Estou achando muito bom, é uma ótima oportunidade. Muitas coisas, blusa,
short, aprendi muito – lembrou a dona de casa de 26 anos.
E a
eminência de dias melhores é compartilhada pela professora Lauricéia de Jesus,
que conta orgulhosa sobre o desempenho de suas alunas:
– Eu fico
muito feliz. Tudo o que eu sei eu estou passando para elas, estou muito feliz
pela vontade, pela força que elas têm. Elas chegaram aqui, muitas não sabiam
nem acelerar a máquina, arrebentavam a linha. Hoje já estão pegando a roupa, já
estão fechando, fazendo, isso para mim é uma alegria muito grande. Estão indo
muito bem. Eu espero que elas tenham uma oportunidade, porque elas aprendendo
também uma área da costura, a pessoa correndo mesmo atrás, não fica parada. Eu
conheço muitas faccionistas que buscam roupa, trabalham em casa e o que elas
estão aprendendo é voltado para a indústria mesmo. Eu estou vendo o incentivo,
a vontade de que eles estão tendo, e estão aprendendo muito bem, graças a Deus.
Agora elas pegam a roupa e fecham com a maior facilidade, já estão botando gola
muito bonitinha na camisa, dá uma bainha, está indo muito bem, graças a Deus –
conta orgulhosa a professora, costureira com 20 anos de experiência.
Rosilene sonha ajudar o marido a construir uma casa própria após se tornar uma constureira profissional |
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