quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Centenas de casas não são atendidas por serviços postais em Paraíba do Sul


Marcinho em defesa dos moradores do bairro Amapá e cobra atitudes de Correios e Prefeitura


Em pleno século XXI, uma comunidade com centenas de famílias não desfrutam de um dos serviços mais antigos da humanidade, os serviços postais. Por incrível que pareça, os Correios não realizam o serviço de entrega de encomendas e correspondências no Bairro Amapá. Como não é feita a passagem dos agentes credenciados, os moradores precisam ir até as agências para solicitar suas correspondências.

E esse problema já vem trazendo transtornos para a população local. Segundo Márcia, moradora e comerciante do bairro, por não receber suas contas em casa, já pagou juros nas faturas de seus cartões de crédito. Depois de ter procurado as partes envolvidas, um outro morador relata o problema. “Já reclamamos diversas vezes. A Prefeitura diz que a culpa é dos Correios e os Correios dizem que a culpa é da Prefeitura por não colocar placas denominativas”. Afirma Nelson de Oliveira Pinto.

Moradores fizeram placas para tentar melhorar situação
Desta forma, a Prefeitura e os Correios não entram num acordo. Os Correios alegam não entregar as correspondências por que as ruas não tinham nomes. Diante disso, a Câmara Municipal por intermédio do então presidente Jorge Cácio Barbosa (Careca), resolveu o problema nomeando todas as ruas. No entanto, até o momento, a Prefeitura não colocou as placas denominativas.

Para tentar solucionar mais esse problema da população, o vereador Marcinho conversou esta semana com os moradores do bairro e afirmou que vai entrar na briga em favor da comunidade do Amapá.



Vou cobrar dos Correios e também da Prefeitura uma ação para resolver o problema em definitivo. Fica um jogando a culpa no outro enquanto a população é quem paga o pato. Vou encaminhar as devidas cobranças ao Correio e a Prefeitura e se preciso for vou acionar o Ministério Público Estadual e Federal. É um desrespeito que um bairro populoso que fica a poucos minutos do centro não tenha este serviço primordial”, finalizou Marcinho.

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